Os últimos suspiros do conservadorismo
Haroldo Gomes
A elite conservadora que circula por Natal não agüenta ver luzir uma candidatura nascida das lutas populares. Uma candidatura que representa o aprofundamento de transformações em andamento na administração do Prefeito Carlos Eduardo. Candidatura de uma mulher que tem a marca da diferença e a mesma trajetória do povo simples que habita a periferia, e que não faz parte do cartão postal da cidade. Essa elite é preconceituosa: tem ojeriza a pobres, negros, homossexuais e tantos outros que faz questão de marginalizar. Para ela, nossa gente simples e trabalhadora é sujeira a se limpar: “— Tirem os pobres dos sinais, joguem-nos em qualquer canto onde não se possa vê-los!”, clama. Contra a violência urbana entranhada na sociedade pede mais policiamento quando seria de melhor serventia reduzir o preconceito, investindo na qualidade de vida de nossa gente simples e trabalhadora.
Por esses dias, nas longas noites de chuva pela cidade, essa elite se pergunta: “— Como será a administração dessa mulher? Esta é a Deputada Federal que foi determinante para garantir moradia à população das maiores favelas de Natal (Leningrado, Fio, Alemão, entre outras); que tem sido a principal parceira do Prefeito Carlos Eduardo, garantindo que obras importantes aconteçam na cidade através de suas emendas ao Orçamento da União, como por exemplo, na área de Educação, oferecendo mais oportunidade aos filhos dos mais pobres. Esta mulher vem de um partido, que a despeito das crises internas vividas, tem sido responsável pelas mais significativas mudanças ocorridas no Brasil, com crescentes índices de aprovação popular. Ora, se tivemos um presidente, formado na Sorbonne (França), que quase quebra a Universidade Pública brasileira temos agora um outro, um ‘Peão’, que vem investindo nessa instituição. Basta comparar a UFRN dos anos 90 com a dos últimos 6 anos. A elite resmunga: — Como agüentar essa gente nascida em manjedouras? Como entregar a cidade do Natal aos cuidados dessa mulher?”
E onde está essa elite, com todo o seu conservadorismo? Está nas entranhas da cidade, difundindo o preconceito, tramando nos bastidores, fazendo o jogo sujo do boicote, resistindo à novidade que veio dar na praia, na qualidade rara de sereia — um tal Partido dos Trabalhadores. Entre tantas outras coisas, a beleza da campanha de Fátima Bezerra está no fato de que ela vai oportunizar a cada cidadão e cidadã natalense revirar-se por dentro e descobrir-se no que há de melhor, num embate entre o conservadorismo excludente e a alegria intempestiva. E é esse conflito entre a casa-grande e a senzala que vai aflorar nas ruas de Natal, nos próximos meses. Mais do que nunca a esperança vai precisar vencer o medo.
A luta já começou. Militantes e simpatizantes vamos todos à Convenção no dia 28/07/08 (sábado), a partir das 9 horas, no Palácio dos Esportes. “Um mais um é sempre mais que dois”.
O prefeito Carlos Eduardo discursou em seguida e destacou a seriedade do trabalho desenvolvido por Cida à frente da pasta. Foram cinco anos e três meses de trabalho e diversas ações que provocaram uma melhora visível do serviço municipal de saúde.
Segundo Carlos Eduardo, depois de 15 anos sem contratações, três concursos públicos foram realizados durante a gestão de Cida e o número de servidores da Secretaria Municipal de Saúde praticamente duplicou.
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