sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Alencar defende arma atômica para proteger Pré-sal.

Tem caroço nesse angu.
Do Jornal do Commercio de hoje:

BRASÍLIA – O presidente em exercício, José Alencar, defendeu ontem que o Brasil domine a tecnologia nuclear para o desenvolvimento de armas atômicas. Embora adote um discurso pacifista, e tenha frisado que apenas fazia uma análise como brasileiro comum, e não como presidente, Alencar observou que os países que possuem armamentos atômicos impõem mais respeito. E isso, segundo ele, é importante para o Brasil, principalmente agora, com a descoberta das reservas de petróleo na camada pré-sal, que vão despertar a cobiça internacional.

“Não adianta. Nós temos que nos despertar que o Brasil, para ser um país realmente forte, tem que avançar nisso aí. Especialmente para fins pacíficos. E mesmo a arma nuclear utilizada como instrumento dissuasório é de grande importância para um país que tem 15 mil quilômetros de fronteiras a oeste e tem um mar territorial e agora esse mar do pré-sal de 4 milhões de quilômetros quadrados de área”, declarou.

Alencar lembrou que países como Índia e Paquistão, que vivem em conflito, possuem armas nucleares e que, por isso, não vão à guerra, mas sempre se sentam para negociar. Ele está convencido de que esse tipo de artefato tornaria o País mais respeitado internacionalmente. “Uma arma nuclear é de grande importância”, avaliou, afirmando que, se o Brasil enveredasse por esse caminho, teria ainda a vantagem de dissuasão.

O Brasil é signatário da convenção de não proliferação de armas nucleares. Além disso, a Constituição Federal proíbe o País de fabricar bombas atômicas. Mas, para o presidente em exercício, isso não é problema. “Eu acho que isso é tudo negociado, é tudo conversado. O Brasil hoje possui credibilidade para estar sentado à mesa. É o caso do Conselho de Segurança da ONU”, avaliou.

Ele também disse que o reaparelhamento das Forças Armadas também incluirá o Exército. “O reequipamento contempla a Marinha, o Exército e a Aeronáutica. Pode ser que agora, por circunstância, esse caso dos submarinos contemple diretamente a Marinha, assim como os caças são da Aeronáutica, mas isso não significa que o Exército esteja deixado de lado. A preocupação com o Exército é presente e será feita”, garantiu.

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