segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Aluno protesta contra argumento de inclusão no vestibular

Da série quem tem razão?

Vocês sabiam que das 100 vagas em Medicina desse vestibular da UFRN 24 foram para alunos de escola "pública" (CEFET)?

Desde qdo o aluno da CEFET precisa de ajuda p passar no vestibular? Pq não tem nenhum aprovado do Atheneu, do Anísio Teixeira de alguma escola pública de verdade?

Todos esses 24 "APROVADOS" ganharam pontuação extra de 10% (argumento de inclusão). Sem a pontuação extra o "primeiro lugar" seria o 69.

É revoltante eu fiz 4 vestibulares para passar em Medicina por esforço próprio. Foram horas de sono perdidas. Meu irmão está na suplência desse vestibular que na VERDADE ele foi aprovado. Afinal, somente os quatro primeiros BENEFICIADOS teriam passado no vestibular.

Não tenho nada contra a CEFET mais acho um absurdo nós que estudamos em escola particular sejamos DISCRIMINADOS. E o nosso esforço? Não é o mesmo do deles? Talvez realmente não seja. A pontuação de grande parte dos reprovados foi maior que desses APROVADOS NA MARRA. É um ABSURDO.

Não podemos ficar calados. Pq daqui a pouco serão 40 dos 100. Esses donos de cursinho vão rasgar bolsa para esses alunos da CEFET para garantir resultado. E quem não passou ainda tá FUDIDO. Eles não estão nem ae. Fato é o uso desse "primeiro lugar" na mídia, ele foi o 69!

REPASSEM ESSE E-MAIL. VAMOS VER SE O POVO DA UFRN SE TOCA. ELES TEM Q MUDAR ESSA SEGREGAÇÃO ECONÔMICA. Os 12 primeiros de Medicina receberam essa PONTUAÇÃO EXTRA. É impossível disputar dessa forma...

Luíz Paulo

7 comentários:

Unknown disse...

Ah...realmente assim não dá!!!!Estou revoltada!

Anônimo disse...

Realmente, parece injusto, a princípio. Mas é legal. Que explicação a Comperve daria para fazer diferente se o IFRN é, de fato, escola pública?

2008 disse...

"Realmente, parece injusto, a princípio. Mas é legal. Que explicação a Comperve daria para fazer diferente se o IFRN é, de fato, escola pública?!"



Realmente n tem como argumentar,mas vai sobrar eh pra rede estadual, porque tirar o IFRN n dá, mas eles podem reduzir o AI, espero que reduza esse valor absurdo, ridiculo.

Evandro Lobão disse...

Com esse termos fica difícil acreditar que o jovem Luís Paulo tenha chegado quase lá no vestibular, principalmente para medicina.

José disse...

O chamado argumento de inclusão é um instrumento político da cartilha populista, que ganha votos com discurso de governo para minorias. Nada mais que isso. Investir em educação básica ninguém quer, mas atolar o país com novas Universidades duvidosas é mais barato, facilita a realização rápida de sonhos e, principalmente, dá voto. Inaugurar IFRN no interior é bom demais, mas melhor a já existente em Natal é mais difícil e não é novidade, portanto não dá voto.
Política é sujeira.

Francisco disse...

Sinceramente, acho o argumento de inclusão uma iniciativa interessante, conquanto tenha a certeza de que melhorias no ensino básico sejam a solução definitiva para o problema da educação no Brasil.
Registro: acho interessante, mas estão iniciando a casa pelo teto.
Não bastasse essa asserção lógica, a análise jurídica não permite outra conclusão, senão a de que o argumento de inclusão é inconstitucional, fere o Art. 19 que pontifica:
Art. 19 É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;
II – recusar fé aos documentos públicos;
III – criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.
Há um paradoxo terrível nesse tema, ele inclui excluindo.
A classe média paga agora um tributo a mais: Seus filhos, que estudaram em escolas da rede privada, em vista da educação pública estar falida, são preteridos por um mecanismo injusto, ilógico e ilegal.
Minha irresignação tem um motivo especial, tenho um filho adolescente que sempre estudou em escolas privadas – infelizmente - , prestou vestibular para o curso de Direito e ficou na sexta suplência, não teve a menor chance, foi derrotado pelo argumento de inclusão.
Somente para ilustrar, meu vestibulando é portador de uma doença chamada ceratocone (precisamos falar dessa doença), que lhe rouba quase por completo a acuidade visual, a ponto de obrigá-lo a se curvar todo, praticamente tocando o nariz nas apostilas e livros que leu nas madrugadas em claro, se valendo duas lentes de contato em cada olho. (óculos não resolvem).
Onde está o argumento de inclusão para deficientes?

ADENIO disse...

TÁ CHATEADA? VAI PARA A UNP.
O QUE TEMOS É QUE ACABAR COM ESTA TROCA DE CADEIRAS;OS ALUNOS DE ESCOLAS PRIVADAS VAO PARA A UFRN,AO PASSO QUE OS DE ESCOLAS PUBLICAS VAO TRABALAHAR DURANTE O DIA PARA PAGAR A UNP.
SOU A FAVOR DO ARGUMENTO E VOU ME MANIFESTAR PERANTE À COMPERVE PARA QUE SEJA AUMENTADO OS TAIS 10%.