Escrevo na segunda-feira de carnaval ilhado em minha casa, cujos muros transformei em represa. Estou literalmente como na marchinha: "Daqui não saio, daqui ninguém me tira." Assim, improviso também outra marchinha: "Ô abre águas, que eu quero passar."
Mas, enquanto as águas não se abrem, a situação é essa: garagens alagadas, casas prestes a ser invadidas pela água e gente preocupada. É isso: a Rua Industrial João Motta, Capim Macio, onde moro, com as últimas chuvas assumiu aspecto de dilúvio.
Por instantes tive a impressão de ver a arca de Noé. Não era: era um carro quase tragado pelo dilúvio urbano.
Na Prefeitura, já falei com deus-e-o-mundo, mas ninguém atendeu ao meu alerta. Dias antes do aguaceiro entrei em contato com a administração municipal, pedindo que uma máquina fizesse retirada da areia do leito da rua. Adverti que, sem isso, haveria perigo de casas serem alagadas. A Prefeitura não deu atenção.
O IPTU, aqui, é de mais de mil reais. A Prefeitura não me deu atenção.
Alagamento é assunto para a Semov, a Semov é da Prefeitura.
Só que há um problema: a Semov não se move...
Carros que tentam superar o açude enguiçam, gente entra em desespero, pessoas ficam no prejuízo. O meu carro está há três dias ao relento. Tive que tirá-lo da garagem para dar espaço à água.
Agora, só me resta pedir apoio aos amigos da imprensa. Espero, com isso, sensibilizar alguém da Prefeitura. Espero sensibilizar Micarla.
Mas, se nem ela me der atenção, voltarei meus pedidos para o Cacique Cobra Coral, entidade espiritual que cuida dos ventos e das tempestades. Tem até uma Fundação, a Fundação Cacique Cobra Coral, que trata desses assuntos: mandar chuva a quem precisa e tirá-la de quem esteja em meio às ondas. Quem sabe, dele tenha alguma ajuda.
Um grande abraço,
Emanoel Barreto
PS: Aos ambientalistas fundamentalistas: como fica o bicho-homem? Gente também é parte da natureza.
Mas, enquanto as águas não se abrem, a situação é essa: garagens alagadas, casas prestes a ser invadidas pela água e gente preocupada. É isso: a Rua Industrial João Motta, Capim Macio, onde moro, com as últimas chuvas assumiu aspecto de dilúvio.
Por instantes tive a impressão de ver a arca de Noé. Não era: era um carro quase tragado pelo dilúvio urbano.
Na Prefeitura, já falei com deus-e-o-mundo, mas ninguém atendeu ao meu alerta. Dias antes do aguaceiro entrei em contato com a administração municipal, pedindo que uma máquina fizesse retirada da areia do leito da rua. Adverti que, sem isso, haveria perigo de casas serem alagadas. A Prefeitura não deu atenção.
O IPTU, aqui, é de mais de mil reais. A Prefeitura não me deu atenção.
Alagamento é assunto para a Semov, a Semov é da Prefeitura.
Só que há um problema: a Semov não se move...
Carros que tentam superar o açude enguiçam, gente entra em desespero, pessoas ficam no prejuízo. O meu carro está há três dias ao relento. Tive que tirá-lo da garagem para dar espaço à água.
Agora, só me resta pedir apoio aos amigos da imprensa. Espero, com isso, sensibilizar alguém da Prefeitura. Espero sensibilizar Micarla.
Mas, se nem ela me der atenção, voltarei meus pedidos para o Cacique Cobra Coral, entidade espiritual que cuida dos ventos e das tempestades. Tem até uma Fundação, a Fundação Cacique Cobra Coral, que trata desses assuntos: mandar chuva a quem precisa e tirá-la de quem esteja em meio às ondas. Quem sabe, dele tenha alguma ajuda.
Um grande abraço,
Emanoel Barreto
PS: Aos ambientalistas fundamentalistas: como fica o bicho-homem? Gente também é parte da natureza.
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