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Um bate-boca tomou conta dos discursos esta tarde no Senado.
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) abriu a onda do “Sai Sarney” depois do recesso parlamentar.
Falava Simon: “amanhã, no Conselho de Ética, vai decidir pelo seu pedido de licença ou renúncia do Sarney e, se ele renunciar, será um gesto de grandeza. Não digo que ele praticando esse gesto esteja reconhecendo a culpa, não. Aqui nesta Casa já tivemos a renúncia de Antonio Carlos Magalhães, relativa a quebra de sigilo do painel, do senhor Jader Barbalho, mais grave ainda e do senador Renan, com dois pedidos de renúncia deixou a presidência e garantiu o mandato. Hoje não pede isso para o Sarney. O que serve para ele, não serve para Sarney?” indagou Simon.
O senador gaúcho disse que “é impressionante a quantidade de jornalistas que pedem o fechamento do senado. O próprio ministro da justiça defende que o PT defenda o encerramento do senado. A Zero Hora no RS não fala mais Senado, fala casa dos escândalos”.
Para ele, Sarney se mantendo não tem condições de fazer as reformas que precisam ser feitas. “Ele fica, mas não é um ato de grandeza, não tem ambiente para fazer as reformas”.
Em aparte, o senador Renan Calheiros disse em tom de ironia que gostava de Pedro Simon. “Eu gosto de vossa excelência. Mas vossa excelência saiu do hospital para falar mal do presidente Sarney”.
Simon respondeu dizendo que Renan age com fisiologismo e está do lado do poder. “Lá na china fez acordo com Collor, depois, na véspera dele ser cassado, largou o Collor, lá pelas tantas foi ministro do Fernando Henrique. Depois largou FHC, e agora é da confiança absoluta do Lula”.
Collor “solta os cachorros” em Pedro Simon
Em aparte, o senador Fernando Collor (PTB-AL) disse que “as palavras que ouvi não as aceito. São palavras que quero que as engula e as digira como achar conveniente. As minhas relações com Renan são conhecidas e das quais em nenhum momento me arrependi. Quando o senhor falou de reunião na China, fala sem saber o que aconteceu. É pura invencionice. A minha candidatura nasceu fruto de uma conversa com Marcos Coimbra, do Vox Populi, depois de um estudo a meu pedido que dizia haver necessidade de uma candidatura que ocupasse um espaço”.
Com relação ao presidente Sarney acho que esta casa não vai se agachar à mídia ou ao que parte da mídia deseja. Ela não conseguirá tirar o presidente Sarney.”
Concluindo o aparte concedido por Pedro Simon, Collor disse: “Com todo respeito, peço por gentileza evite pronunciar meu nome nesta casa”.
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) abriu a onda do “Sai Sarney” depois do recesso parlamentar.
Falava Simon: “amanhã, no Conselho de Ética, vai decidir pelo seu pedido de licença ou renúncia do Sarney e, se ele renunciar, será um gesto de grandeza. Não digo que ele praticando esse gesto esteja reconhecendo a culpa, não. Aqui nesta Casa já tivemos a renúncia de Antonio Carlos Magalhães, relativa a quebra de sigilo do painel, do senhor Jader Barbalho, mais grave ainda e do senador Renan, com dois pedidos de renúncia deixou a presidência e garantiu o mandato. Hoje não pede isso para o Sarney. O que serve para ele, não serve para Sarney?” indagou Simon.
O senador gaúcho disse que “é impressionante a quantidade de jornalistas que pedem o fechamento do senado. O próprio ministro da justiça defende que o PT defenda o encerramento do senado. A Zero Hora no RS não fala mais Senado, fala casa dos escândalos”.
Para ele, Sarney se mantendo não tem condições de fazer as reformas que precisam ser feitas. “Ele fica, mas não é um ato de grandeza, não tem ambiente para fazer as reformas”.
Em aparte, o senador Renan Calheiros disse em tom de ironia que gostava de Pedro Simon. “Eu gosto de vossa excelência. Mas vossa excelência saiu do hospital para falar mal do presidente Sarney”.
Simon respondeu dizendo que Renan age com fisiologismo e está do lado do poder. “Lá na china fez acordo com Collor, depois, na véspera dele ser cassado, largou o Collor, lá pelas tantas foi ministro do Fernando Henrique. Depois largou FHC, e agora é da confiança absoluta do Lula”.
Collor “solta os cachorros” em Pedro Simon
Em aparte, o senador Fernando Collor (PTB-AL) disse que “as palavras que ouvi não as aceito. São palavras que quero que as engula e as digira como achar conveniente. As minhas relações com Renan são conhecidas e das quais em nenhum momento me arrependi. Quando o senhor falou de reunião na China, fala sem saber o que aconteceu. É pura invencionice. A minha candidatura nasceu fruto de uma conversa com Marcos Coimbra, do Vox Populi, depois de um estudo a meu pedido que dizia haver necessidade de uma candidatura que ocupasse um espaço”.
Com relação ao presidente Sarney acho que esta casa não vai se agachar à mídia ou ao que parte da mídia deseja. Ela não conseguirá tirar o presidente Sarney.”
Concluindo o aparte concedido por Pedro Simon, Collor disse: “Com todo respeito, peço por gentileza evite pronunciar meu nome nesta casa”.
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