terça-feira, 8 de abril de 2008

REVISTA CAROS AMIGOS DIZ "COBRAS E LAGARTOS" SOBRE SENADOR JOSÉ AGRIPINO

O "ELOGIO" MAIS SIMPÁTICO QUE A REVISTA FEZ, FOI CHAMÁ-LO DE FILHOTE DA DITADURA.

A Revistas Caros Amigos que chega hoje (08/04) às bancas, traz uma contundente matéria sobre a vida do senador José Agripino. A matéria assinada pelo jornalista Léo Arcoverde com a colaboração de Raquel Souza está divida em tópicos:
Um filhote gera outros: nasce a oligarquia Maia
Ajuda dos milicos: o voto camarão
Incômoda redemocratização
Lourismo: uma questão de bom gosto racial
Com a corda toda
De bem com a vida
Apuração

OS RABOS-DE-PALHA DE UM FILHOTE DA DITADURA


"O SENADOR JOSÉ AGRIPINO MAIA (DEM-RN) É APRESENTADO PELA MÍDIA GRANDE COMO UM ÍCONE DA MORAL, SEMPRE ENTREVISTADO PARA DENUNCIAR AS MAZELAS DO GOVERNO LULA E PONTIFICAR SOBRE ÉTICA POLÍTICA. SEU PASSADO, PORÉM, NÃO O ABONA."


Do meio para o fim dos anos 1970, para fazer parte do grupinho oligárquico que havia duas décadas comandava a política do Rio Grande do Norte, uma condição era suficiente e necessária: aderir à estratégia de renovação do regime autoritário, preparando-se para a transição. Isto é, a bênção dos militares era mais que bem-vinda.


O industrial Osmundo Faria, dono da salina Amarra Negra e de vasto latifúndio no agreste, estava para ser anunciado sucessor do governador Cortez Pereira (1971-1975).


Não tinha experiência em cargo eletivo – era suplente do senador Dinarte Mariz. Mas contava com o apadrinhamento de ninguém menos que o ministro do Exército, general Dale Coutinho, ex-chefe da repressão no Nordeste.


Era, no dizer do político gaúcho Leonel Brizola, o “filhote da ditadura” da vez.

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