Com 15 jornalistas, presidente do Senado Brasileiro cria seu "bunker da contrainformação".
No auge da crise política no Congresso Brasileiro, o presidente do Senado, José Sarney resolve dar o que analistas consideram uma última cartada para se manter no cargo: a contratação de 15 jornalistas para fazer parte de uma espécie de "bunker da contrainformação", como bem cita o jornal Correio Braziliense.
De acordo com o jornal, o papel da equipe de jornalistas é analisar o noticiário e municiar os assessores de imagem de Sarney. "Com base na análise dos jornalistas, o gabinete de crise do presidente do Senado elabora um relatório de intervenção para rebater as reportagens", complementa o Correio Braziliense.
Segundo o blog de Ricardo Noblat, os jornalistas foram contratados inicialmente até novembro e trabalham todos os dias, inclusive finais de semana. O pagamento pela tarefa seria feito em dinheiro vivo.
A iniciativa deve incluir, também, as novas mídias como Twitter, Orkut e até blogs de jornalistas políticos brasileiros. A orientação é publicar comentários positivos a respeito de Sarney e questionar a isenção dos veículos de comunicação que publicam as novas denúncias que surgem todos os dias.
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