Os eleitores tampouco parecem levar em conta a vida pregressa dos candidatos.
Jeú Diniz, 33, agricultor e desempregado há quatro anos, é PMDB por "hereditariedade" --diz que sempre vota no partido porque assim fazia sua mãe.
Indagado se a cassação de Lanice ameaçou sua fidelidade ao PMDB, ele não ter conhecimento de que sua candidata foi cassada do cargo de prefeita há três anos.
A mulher de Diniz, Vilma da Silva, 33, admite que faz propaganda de Anax por ser funcionária da prefeitura.
"Voto nele porque dependo desse emprego", diz a varredora de rua, que recebe R$ 207 por mês. Ela trabalha três dias por semana, tem dois filhos adolescentes e recebe o Bolsa Família. "Eu é que sustento esta casa", diz, orgulhosa.
No município de 10 mil eleitores, na divisa do Rio Grande do Norte com o Ceará, a modesta casa do casal chama a atenção pela particularidade de ter cartazes dos dois candidatos em disputa.
Em "DiSé Rosado", como os moradores pronunciam o nome afrancesado da cidade, a forte polarização da campanha é traduzida em bandeiras coloridas fincadas no alto das casas. As verdes indicam voto em Lanice; as vermelhas, em Anax.
O calor da disputa preocupa a polícia local. "São dois policiais para cuidar de 12 mil habitantes", afirma o sargento da Polícia Militar Iranildo de Paiva.
É pouco? "Pouco demais. O negócio é ficar na torcida para que não aconteça nada", completa o policial, que, duas semanas atrás, teve de intervir em um princípio de confronto entre os cabos eleitorais verdes e vermelhos.
Jeú Diniz, 33, agricultor e desempregado há quatro anos, é PMDB por "hereditariedade" --diz que sempre vota no partido porque assim fazia sua mãe.
Indagado se a cassação de Lanice ameaçou sua fidelidade ao PMDB, ele não ter conhecimento de que sua candidata foi cassada do cargo de prefeita há três anos.
A mulher de Diniz, Vilma da Silva, 33, admite que faz propaganda de Anax por ser funcionária da prefeitura.
"Voto nele porque dependo desse emprego", diz a varredora de rua, que recebe R$ 207 por mês. Ela trabalha três dias por semana, tem dois filhos adolescentes e recebe o Bolsa Família. "Eu é que sustento esta casa", diz, orgulhosa.
No município de 10 mil eleitores, na divisa do Rio Grande do Norte com o Ceará, a modesta casa do casal chama a atenção pela particularidade de ter cartazes dos dois candidatos em disputa.
Em "DiSé Rosado", como os moradores pronunciam o nome afrancesado da cidade, a forte polarização da campanha é traduzida em bandeiras coloridas fincadas no alto das casas. As verdes indicam voto em Lanice; as vermelhas, em Anax.
O calor da disputa preocupa a polícia local. "São dois policiais para cuidar de 12 mil habitantes", afirma o sargento da Polícia Militar Iranildo de Paiva.
É pouco? "Pouco demais. O negócio é ficar na torcida para que não aconteça nada", completa o policial, que, duas semanas atrás, teve de intervir em um princípio de confronto entre os cabos eleitorais verdes e vermelhos.

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