terça-feira, 1 de abril de 2008

PROMOTOR RESPONDE NOTA OFICAL DA CMN

O Promotor de Justiça do Patrimônio Público da Comarca de Natal, Giovanni Rosado, acaba de emitir nota repelindo acusações da Câmara Municipal de Natal, publicadas hoje (01/04), em NOTA OFICIAL acerca de procedimento que investiga irregularidades naquela casa legislativa. Segue a nota oficial:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Tendo em vista NOTA OFICIAL publicada pela Câmara Municipal do Natal nesta data (01.04.2008), relativa à matéria publicada pela Tribuna do Norte na edição do dia 30.03.2008, tenho a esclarecer o seguinte:

1) O relatório de inspeção do Tribunal de Contas do Estado é um documento público, podendo ser consultado por qualquer cidadão;
2) A reportagem da Tribuna do Norte solicitou a consulta ao relatório do Tribunal de Contas do Estado (o que também foi feito por outro jornal), tendo sido autorizado pelo fato de não conter nenhuma informação sigilosa, como é de rotina em todos os procedimentos que tramitam no Ministério Público, em decorrência do princípio da publicidade a que estão submetidos os agentes públicos;
3) Este Promotor de Justiça concedeu entrevista exclusivamente com relação ao questionário que foi encaminhado através da Assessoria de Imprensa do Ministério Público, o qual foi transcrito na íntegra pela reportagem;
4) Nenhum dos itens que a NOTA OFICIAL da Câmara Municipal atribui a este Promotor de Justiça, que é tratado na nota como “declarante”, foi objeto de qualquer comentário por parte do Ministério Público;
5) Todos os tópicos da matéria questionada pela Câmara Municipal de Natal foram obtidos pela Tribuna do Norte exclusivamente mediante consulta ao relatório originário do Tribunal de Contas do Estado, à revelia de qualquer comentário, esclarecimento, apontamento ou observação deste Promotor de Justiça;
6) Este Promotor de Justiça repele veemente as afirmações constantes na NOTA OFICIAL, no sentido de que teria agido “sem a necessária responsabilidade”, não teria aguardado “o trâmite e o contraditório”, teria omitido esclarecimentos, etc, já que não fez qualquer juízo de valor sobre o relatório de inspeção do Tribunal de Contas do Estado.

Giovanni Rosado Diógenes Paiva

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