Antes de viajar a Brasília, onde terá uma conversa política com o senador Garibaldi Alves, o prefeito de Natal, Carlos Eduardo, voltou a defender a união dos partidos da base aliada do governo Lula. Nesta entrevista, por telefone, ao muitasoutras.com, ele comentou também a posição de um grupo de vereadores que transferiu para a governadora Wilma de Faria a definição do candidato.
1- O que o senhor achou da posição dos vereadores de exigir uma posição do PSB imediatamente?
Carlos Eduardo- Acho que os vereadores estão com uma preocupação legitima que eles têm em relação à chapa proporcional, mas as conversas que estamos tendo ainda não estão concluídas e eu sou prefeito da cidade e tenho uma agenda administrativa que é prioridade, por isso tenho que conciliar os assuntos da administração com essa agenda política tendo em vista as convenções partidárias que se aproximam. Mas acho que as pesquisas mostram que apenas 20% da população já tem seu indicativo de voto, os outros 80% estão alheios a isso e só irão começar a definir seu voto na hora que a campanha efetivamente começar.
2- O senhor ainda acredita numa união da base aliada com a participação da governadora Wilma de Faria e do senador Garibaldi Filho?
Carlos Eduardo - A governadora disse que eu seria o coordenador da minha sucessão e eu defendo essa união da base aliada do presidente Lula se replique aqui em Natal, estamos conversando exercendo esse papel de coordenação que me foi delegado e buscando essa união. Vamos continuar trabalhando nesse sentido.
3- E se não der certo o senhor lançará um candidato sozinho?
Carlos Eduardo- Eu acredito que é possível essa união da base aliada, portanto não vou falar sobre hipóteses.
4- A governadora disse que todos os candidatos postos são da base aliada. Dentro de uma ampla aliança o senhor apoiaria o nome de Micarla?
Carlos Eduardo - Estou trabalhando no sentido de consolidar uma tese, sem fulanizar candidaturas. Acho que o ponto de partida para se fazer essa união da base é o desarmamento de espíritos e a busca de convergências.
5- Qual a linha de propostas que o senhor vai discutir hoje com o senador Garibaldi?
Carlos Eduardo - Acho que o governo do presidente Lula tem sido um governo que trabalha a inclusão social e no qual as camadas que sempre foram excluídas passaram a ter acesso a um mercado de consumo, consolidando o crescimento econômico do país e acho que cabe aos partidos que fazem parte da sustentação desse governo fazer um trabalho de buscar manter essa base unida para que esse projeto nacional se consolide. É essa tese que defendo e sobre a qual vou conversar com Garibaldi.
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