quarta-feira, 12 de março de 2008

REI MORTO, REI POSTO

Morte de rico, desavença de herdeiros
A análise feita pelo site www.migalhas.com.br, data vênia, merece ser reproduzida.
A disputa judicial pela herança de ACM foi parar no noticiário policial. Munidos de autorização da juíza auxiliar da 14ª vara da família de Salvador, Fabiana Andréa Almeida Oliveira Pellegrino, nove policiais militares, dois oficiais de Justiça e quatro advogados da OAS entraram no apartamento em que ACM morava, no bairro da Graça. O pedido judicial foi feito pela filha, Tereza Mata Pires, e por seu marido, o proprietário da construtora OAS, César Mata Pires. Como diz o outro, das águias não nascem pombos. Como bem sabem os operadores do Direito, os indevassáveis processos de inventário muitas vezes são tumultuados. Por isso, convém deixar a família - e só ela - cuidar destas coisas, e que só a ela compete. Por isso, esta é a primeira e última nota do caso, a não ser que algo novo - e relevante para o meio jurídico como um todo - surja. Para se ter uma idéia de como a mídia já vai querendo se imiscuir na história, os jornais fazem questão de dizer que a magistrada é esposa de um deputado do PT, como se isso, por si só, tivesse alguma relevância ou, pior, colocasse em dúvida sua imparcialidade.

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