domingo, 30 de março de 2008

ANALISE COM A GENTE

Foi-se a época em que as autoridades sanitárias divulgavam os casos de dengue clássica e não haviam vítimas fatais.
Hoje, apesar de se apresentar os números (sabemos que não revelam a realidade), já não se vê mais aquele alarido da imprensa com relação a esse dado. A grande preocupação agora é com a dengue hemorrágica, aquela que mata. Quantos morreram hoje? Quantas crianças foram vitimadas?
Os jornais internacionais revelam – como não poderia deixar de ser - com horror o número de óbitos ocorridos.
Não há como contestar. Estamos em guerra!
Os jornais de hoje, noticiam que mais três crianças morreram ontem com suspeita de dengue hemorrágica no Estado do Rio de Janeiro.
O último balanço divulgado lá, na última quarta, contabilizava 54 mortes no Rio, 31 só na capital. Pelo levantamento, foram notificados 41.978 casos em todo o Estado. No total, havia 114 mortes suspeitas sendo investigadas.
O que se está fazendo no RN para se evitar o avanço da doença? Discussões como a que o deputado Leonardo Nogueira (DEM) protagonizou na Assembléia Legislativa, sexta-feira passada, são oportunas e necessárias, mas não bastam para conter a proliferação do mosquito que tira vidas em pleno século XXI.
O governo precisa priorizar o combate à dengue e a população arregaçar as mangas e sair da toca. Vamos gastar menos com publicidade falaciosa e desenvolver campanhas maciças de esclarecimento.
Os detentores dos meios de comunicação, na sua maioria políticos, precisam e devem abrir mão dos lucros para veicular, gratuitamente, campanhas sérias.
O Governo é de Todos e o problema também.
Já dizia o velho, cansado e ainda útil slogan estudantil.
“O povo unido jamais será vencido”!

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